segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DTALENTO | PIBI | Estamos em Tabernáculo

Da direita para esquerda: Miss. Sergio, Ap.Edson Marialva, Pr.Isaias, Lucia Edith e Bruno Cabral(Lideres do Min.Louvor da PIBI)
No último domingo foi realizada uma carreata em Icoaraci, Belém/PA, organizada pela Primeira Igreja Batista em Icoaraci (PIBI), onde foi anunciada a 8ª edição da Festa dos Tabernáculos, que inicia no próximo dia 02 de setembro com o tema É TEMPO DE SEMEAR AMOR, abaixo mais informações desta festa que tem por objetivo proclamar o evangelho ao estado do Pará e para o mundo, começando por Icoaraci, sinta-se um convidado especial para participar desta festa conosco.

Tema: É tempo de semear amor.
Data: 02 à 07 de setembro de 2011.
Preletores:
Jesiel Pereira (RJ) - Orador Oficial
Fabiano Barcellos (RJ) - Participação Especial
José Luiz (RJ) - Louvor
Min. Vem com Tua Glória (Belém/PA) - Louvor
Realização: Primeira Igreja Batista em Icoaraci (PIBI)

TABER Kids:
Data: 03 de Setembro de 2011.
Horário: 09:00h.
Mais informações ligue para (91) 3227-9102

Augusto Venâncio - DTalento.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

NOTÍCIAS CRISTÃS | Professor é suspenso por dizer que homossexualismo é pecado em seu Facebook


Conselho de Liberdade está representando educador e exigindo seus direitos da Primeira Emenda
Um professor da Mount Dora High School, na Flórida, EUA,  foi proibido de dar aula devido a um comentário que ele fez em sua página pessoal do Facebook.
No comentário Jerry Buell expressou sua desaprovação da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Nova York. O educador da Flórida afirmou que a homossexualidade é pecado.
Funcionários da escola receberam uma queixa sobre o comentário de Buell, vinda de alguém que nunca nem mesmo foi da classe do professor. O Distrito Escolar do Condado Lake respondeu, então, tirando seus privilégios de ensino e o designando a funções administrativas.
O Conselho de Liberdade está representando Buell e exigindo que ele seja reintegrado imediatamente com um pedido de desculpas pela violação dos seus direitos da Primeira Emenda. Buell foi professor por mais de 22 anos, serviu com alta cadeira no Departamento de Estudos Sociais da Escola Mount Dora e ensinou as disciplinas de História dos EUA e História do Governo americano.
O grupo argumenta ainda que a resposta do distrito escolar sobre os comentários de Buell é inconstitucional. Grupos que estão empurrando "o casamento entre pessoas do mesmo sexo" e "igualdade no casamento" estão reivindicando qualquer discurso que é contrário ao seu ponto de vista e já o considera como "discurso de ódio". Esse  grupo é que deve ser censurado, apontam.
"Professores de escolas públicas não são órfãos constitucionais. Eles, como todos os americanos, desfrutam da liberdade de participar das discussões sobre assuntos de interesse público", diz Harry Mihet, Conselheiro sênior do Conselho de Liberdade.
"O Mr. Buell está sendo investigado e punido por comunicar sua objeção ao casamento homossexual, uma objeção compartilhada por uma grande maioria de seus colegas da Flórida, que proibiu o casamento homossexual por meio de uma emenda constitucional”, explica.
"Se a Primeira Emenda não protege o direito do Sr. Buell a expressar sua opinião pessoal, no seu tempo pessoal, a partir de seu computador pessoal, em sua página pessoal do Facebook, então, a Primeira Emenda não significa nada."
Na próxima quinta-feira (25), o Conselho de Liberdade será o anfitrião do evento “Acorda Florida!” na Primeira Igreja Batista de Leesburg, onde Buell congrega. Este evento reunirá o apoio dos indivíduos da Flórida para se posicionarem na luta por seus direitos constitucionais. O objetivo é motivar, educar e equipar o povo para restaurarem os valores da nação, como os fundadores locais inicialmente previram.

Fonte: Notícias Cristãs com informações da Charisma via CPAD News

NOTÍCIAS CRISTÃS | Não somos descendentes de Adão e Eva', diz cientista evangélico

Segundo recente pesquisa do Instituto Gallup e do Pew Research Center, quatro em cada dez americanos acreditam que a humanidade descende de Adão e Eva.

Mas agora um grupo de cientistas evangélicos afirmou publicamente, segundo reportagem da NPR (organização de mídia que coordena 800 emissoras públicas nos EUA), que não se pode mais acreditar na passagem do Gênesis, da Bíblia, que nos faz herdeiros do primeiro casal a ocupar o Éden.

"Isso é contrário a todas as provas no campo dos genomas que alcançamos nos últimos 20 anos. Então não é nada provável", disse o biólogo Dennis Venema, pesquisador sênior da Fundação BioLogos, grupo cristão que tenta conciliar fé e ciência.
O biólogo continua: "Não houve Adão e Eva, não houve serpente, não houve maçã, não houve pecado que fez o homem perder a inocência".

Fonte: Notícias Cristãs com informações de O Globo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

COSMO VISÃO CRISTÃ | O Brasil no rumo da secularização?


Orações levam pais a travar “guerra santa” em escola de Brasília

Grupo de pais pede exclusão de referências religiosas das atividades escolares. Do outro lado, há pais que acreditam que direção da escola sofre perseguição
Uma “guerra santa” foi travada entre os pais das 180 crianças de 4 e 5 anos que estudam no Jardim de Infância da 404 Norte, na região central de Brasília. Uma oração feita pelos alunos diariamente, antes do início das aulas, é o principal motivo da discórdia. De um lado está um grupo de pais que pede a exclusão de referências religiosas das atividades escolares. Do outro, os que apoiam o ritual diário e consideram que a direção da escola está sendo perseguida.
A discussão teve início quando uma denúncia sobre o assunto foi encaminhada à Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todos os dias antes das aulas os alunos se reúnem no pátio da escola para o momento chamado de acolhida. Nessa hora, são estimulados a fazer uma “oração espontânea”, como define a diretora Rosimara Albuquerque. A cada dia, crianças de uma turma ficam responsáveis por fazer os agradecimentos a Deus ou ao “Papai do Céu”. “Pode agradecer pelo parquinho, pelos colegas. Mas houve um questionamento por parte dos pais para que fosse um momento de acolhida um pouco mais amplo já que algumas famílias não comungam dessa religião, que seria basicamente cristã”, conta Rosimara, que está à frente da escola há seis anos.
Para a radialista Eliane Carvalho, integrante da Associação de Pais e Mestres do colégio, a escola está ultrapassando os limites permitidos pela legislação. Ela e outros pais que protestam contra essas atividades se apoiam no princípio constitucional da laicidade para pedir que práticas de cunho religioso fiquem de fora do ambiente escolar. Além do momento da acolhida, ela conta que notou outros sinais de violação, a partir de informações que o filho de 4 anos levava para casa.
“Não posso dizer que existem dentro da sala de aula práticas religiosas. Mas meu filho não aprendeu em casa a orar em nome de Jesus. Um dia ele me disse que o telefone para falar com Jesus era dobrar o joelho no chão”, relata Eliane.
Em resposta à denúncia, um grupo maior de pais organizou um abaixo-assinado a favor da escola e da oração no início das aulas. Alguns alegam que a diretora está sendo perseguida por ser católica e atuante em grupos religiosos. “A forma como eles [professores e direção] estão atuando não é nada abusiva ou direcionada a uma crença específica. Eles colocam a palavra de Deus, como entidade superior, e agradecem à família. São só coisas boas, frutos bons. Quem está incomodado é uma minoria”, defende Thiago Meirelles, que é católico e pai de um aluno.
Para Carolina Castro, mãe de outro estudante, a intenção da escola é positiva e busca a socialização. “Não acho que eles estejam tratando de religião em si, mas passando uma noção de agradecimento do que é precioso na vida. Não acho que isso seja ensino religioso”, diz.
Eliane Carvalho lamenta que a discussão tenha ficado polarizada. “Não é uma discussão pessoal, mas de currículo. O grupo que fez o abaixo-assinado passou a nos ver como perseguidores de cristãos, hoje somos vistos como pessoas absurdas que não querem a palavra de Deus na escola. Todos têm o direito de fazer suas orações, mas eu questiono o fato de a escola aceitar uma prática que, para mim, se configura em arrebanhar fiéis”, diz.
O momento da acolhida é feito há 40 anos, desde que a escola foi fundada, e é comum também em outros colégios da rede. Na última semana a reza foi substituída por cantigas de roda e outras atividades. “Aí, sim, parecia uma escola, antes parecia uma igreja. Como pai que tem a obrigação de dar uma orientação religiosa à filha, não posso permitir que haja divergência. O mais triste é que, apesar de essas pessoas dizerem que estão pregando o amor e o respeito, elas não têm respeito nenhum pela minha liberdade de que não haja essa interferência [religiosa]”, diz Mafá Nogueira, pai de uma aluna.
Para resolver o problema, a escola vai convocar reuniões com pais, professores, funcionários e representantes da Secretaria de Educação. “Vamos discutir como a gente pode abordar a pluralidade e a diversidade sem agredir ninguém e que todos possam sair satisfeitos. Mas essa polêmica é salutar porque, na medida em que a gente ouve questionamentos de pais que pensam diferente, isso é saudável para o crescimento. Podemos adotar uma postura diferente, estruturada no que a comunidade pensa”, avalia a diretora Rosimara, que usava no pescoço um cordão com um crucifixo enquanto conversava com a reportagem da Agência Brasil.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que desconhece problemas semelhantes em outras escolas da rede e reiterou que orienta as unidades a seguir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que veda qualquer prática proselitista no ambiente escolar.
(Agência Brasil via Ultimo Segundo)

Fonte: Site www.cosmovisaocrista.com 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

GENIZAH | A Juventude Evangélica e o desafio da sexualidade

Virgindade


Não há dúvida de que há importância e significado em manter a virgindade feminina como disposição pré-matrimonial para a validação social do caráter e da afirmação dos valores éticos nas principais culturas do planeta.

As maiores religiões do mundo tratam a virgindade da mulher, antes do matrimônio, com força de convenção social, a qual acaba por transforma-se, não raro, no maior balizador de uma espiritualidade construída de forma sadia e sustentável.

Esse é também o caso do Cristianismo. Desde sua origem, tomando como ponto de partida a ética judaica, a virgindade é o grande “certificado” tangível de pureza e santidade, sobretudo, para as mulheres. A coisa é tão séria que, chega-se ao ponto, como entre os Católicos Romanos, de fazer da virgindade a “pedra angular” da construção de um matrimônio santo, digno de veneração – pois foi assim que criou-se o dogma da virgindade pós-maternidade de Maria, mãe do Senhor Jesus Cristo – ainda que construído contra as evidências naturais e os indícios bíblicos, incluindo as afirmações relativas aos irmãos de Jesus.

Surpreendente é o fato de que, numa sociedade esvaziada de valores e conteúdos, de ética e propósitos, estimulada fortemente a exacerbação da erotização, haja um crescente interesse de diversos grupos, religiosos, inclusive, em valorizar e promover a virgindade entre jovens solteiros.

Ora, num contexto sócio-cultural, onde estes valores foram não só diluídos, mas praticamente banidos pelo liberalismo pós-década de 1960, impulsionados pela cultura hippie e pelo movimento feminista, deparar-se com os resultados obtidos em pesquisas no exterior, comprovada paralelamente pela recente pesquisa do BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã – http://www.bepec.com.br – sobre a sexualidade dos jovens é, sem dúvida, uma surpresa das mais agradáveis e inesperadas.

Movimentos Recentes

Historicamente, a virgindade, como conceito, sempre assumiu uma maior ou menor importância entre os cristãos, e também para o restante dos homens, em diferentes épocas e contextos culturais.

Constata-se, outrossim, que este conceito começou a perder força a partir da primeira guerra mundial e a belle époque, que estabelece uma quebra de paradigma promovendo um novo papel para a mulher em nossa sociedade – a partir do sufrágio universal.

Daí por diante, com a invenção da pílula, o engajamento e abertura de postos de trabalhos para as mulheres nas fábricas, o que produziu sua libertação econômica, além de uma necessidade de se repensar a família, do ponto de vista do planejamento dos filhos, associado aos fatores já citados acima, a questão só complexificou-se.

No início da década de 90, nos Estados Unidos, fomos testemunhas do surgimento de uma série de campanhas em favor da abstinência sexual entre jovens, a começar pelo governo Bill Clinton, que, quase forçosamente, teve de redefinir o conceito do que era sexo – tudo em função do escândalo sexual no qual o próprio presidente esteve envolvido.

Com isso, iniciou a mais maciça campanha pela abstinência sexual entre jovens de forma jamais vista nas escolas americanas, e isso com vistas a combater, principalmente, a propagação de doenças sexualmente transmissíveis. Como cultura mais importante do planeta, fomentadora de regras e difusora de conceitos, as proposições, pensamentos e conceitos acabaram espalhando-se por muitos países do mundo.

Para os cristãos, que acabaram pegando “carona” no movimento secular, a questão não resumiu-se apenas a um problema de saúde pública, mas ganhou contorno ético-religioso, ou seja, estabeleceu-se como um chamado para que a ótica bíblica pudesse ser re-examinada e, sobretudo, cumprida. 

Neste contexto, um marco importante foi o movimento religioso em prol da abstinência sexual até o casamento, iniciado em 1994, em uma igreja batista na cidade americana de Baltimore. A partir daí, seguiu-se uma sucessão de outras campanhas, capitaneadas inclusive por artistas famosos e celebridades, como o ídolo teen Justin Bieber e, mais recentemente, a banda  Jonas Brothers. 



Sem qualquer prejuízo a fé, modismos como a adoção do “anel de pureza”, pulseiras e outros símbolos para representar, explicitamente, à opção de se casar virgem, ganhou rapidamente adeptos também aqui no Brasil. Celebridades, como o jogador Kaká, que declarou publicamente o fato de ter se casado virgem e as implicações positivas de tal decisão, começaram a dar ao movimento uma maior dimensão do ponto de vista sócio-cultural-religioso.
No exterior, o que se vê, seja por conta de campanhas de igrejas, ou por intermédio de ações do governo, é uma tendência à revalorização da virgindade pré-conjugal como prática desejável. Segundo pesquisa da OneHope, ministério jovem fundado em 1987 pelo missionário Bob Hoskins, dois terços dos adolescentes cristãos entrevistados que tiveram experiências sexuais gostariam de ser virgens novamente. Um número ainda mais significa é o de 61% dos adolescentes afirmarem que gostariam de se casar virgens.

Nos Estados Unidos e Europa, as campanhas por abstinência tanto acontecem na esfera eclesiástica, quanto na secular. Já no Brasil, tais ações ainda estão restritas aos “ambientes” cristãos. Numa análise simplista, talvez isso se deva ao fato de que nosso governo não esteja interessado em adotar tal política. Por aqui, a principal ação de saúde pública relativa à sexualidade de jovens e adolescentes não está relacionada à promoção e incentivo da abstinência, mas apenas a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, com o uso de métodos contraceptivos, sobretudo a famosa “camisinha”.

Por outro lado, no âmbito religioso, entre católicos e evangélicos, por exemplo, vemos como a questão pode rapidamente ganhar força quando o interesse é a preservação da vida no seu sentido mais amplo. Há meses temos visto o assunto ganhar os principais tópicos de discussão em redes sociais como o Twitter.




Se nos EUA as campanhas começam a surtir efeito sobre a população jovem em geral, no Brasil, todavia, isto ainda não ganhou desdobramentos na proporção necessária. O contingente afetado pelas campanhas de caráter religioso é “marginal” em relação ao percentual da população em idade, conceitualmente, liberada para práticas sexuais.

Segundo pesquisa internacional noticiada pela Agência Estado, The Face of Global Sex 2007 - First sex: an opportunity of a lifetime (28 mil entrevistados em 26 países), o Brasil aparece em segundo lugar no ranking dos países em que a população perde a virgindade mais cedo, com 17,4 anos, em média. O País fica atrás apenas da Áustria, onde a primeira relação sexual ocorre com aproximadamente 17,3 anos.

O Ministério da Saúde, em pesquisa realizada em 2008 e divulgada em 2010, informa que 26,8% dos brasileiros (homens 36,9% - mulheres 17%) tiveram a sua primeira experiência sexual ANTES dos 15 anos de idade. Sem dúvida, um dado muito significativo, pois revela uma precocidade impressionante. Para se ter um dado comparativo, na média mundial, a primeira relação sexual acontece aos 18,9 anos.




E Entre os Jovens Evangélicos, Qual é o Cenário?

Surpreendentemente, está é a principal “boa-nova” que aparece no relatório – JOVENS E SOLTEIROS - da pesquisa “O Crente e o Sexo” realizada pelo BEPEC. Sem dúvida, principalmente após o primeiro confronto da Pesquisa “O Crente e o Sexo” – casados – com as estatísticas da população brasileira, os dados se mostraram bem mais animadores. O apurado podem não ser os "números" dos sonhos de muitos, de forma que surja aquela sensação de copo meio vazio. Mas para maioria, o  experimentar é o abrando de um copo mais para o cheio.

A título de informação, na maior parte dos aspectos pesquisados junto a população evangélicos CASADOS, não foi possível constatar DIFERENÇAS de comportamento, hábitos e atitudes entre a população geral e a população evangélica. Desta forma, infelizmente, nossa constatação foi a de que, entre a prática e o discurso dos evangélicos há um abismo incômodo e, talvez, insuperável. É o Reino de Deus construído sobre o império da hipocrisia.


Desta forma, infelizmente, nossa constatação foi a de que, entre a prática e o discurso dos evangélicos há um abismo incômodo e, talvez, insuperável. É o Reino de Deus construído sobre o império da hipocrisia. 

Mas quando vamos para a outra parte da pesquisa, a que trata dos jovens, logo para começar, já nos surpreendemos positivamente com os dados quantificados entre os solteiros evangélicos de todas as idades, de ambos os sexos, pois praticamente 34% deles afirmaram ser virgens. Esse número aponta para um contraste significativo em relação à realidade total da população geral do país. 


Ora, levando-se em consideração que, nem órgãos específicos, nem ONG’s, nem mesmo o governo realize qualquer tipo de campanha ou propaganda com influência de massa nas mídias disponíveis para inibir a prática sexual precocemente, há de se convir que a Igreja, nesta questão em particular, têm, de alguma forma, ou através da EBD, ou dos pequenos grupos, os de reuniões de juventude, ou através de cultos doutrinários, ou mesmo no ensino dentro de casa – no caso das famílias – conseguido perpassar para estes jovens e adolescentes valores do Reino de Deus e do Evangelho de Jesus. Esta é a única explicação para que estes números surjam assim de forma tão expressiva.

A disparidade é ainda maior quando a população estudada são os jovens evangélicos de 16-24 anos. Aqui, impressionantes 58,33% das jovens e 48,51% dos jovens se declararam virgens. 

Quando estes “extratos” são comparados com os dados secundários informados acima, dando conta que a idade média da primeira experiência sexual do brasileiro acontece aos 17,4 anos, a diferença entre estas populações é patente. Considerar que quase 60% das mulheres e 50% dos homens, aproximadamente, em um período de idade onde a própria “natureza” reclama para si a experimentação sexual mantém-se virgem é algo que nos trouxe enorme surpresa!

Malgrado os resultados da pesquisa com evangélicos casados, entre os jovens, apesar de serem considerados “crianças na fé”, surpreende o fato de que estão vivendo aquilo que afirmam em seu discurso, ou seja, almejam a santidade, ainda que, freqüentemente, sejam admoestados pelos mais velhos acerca de seu comportamento “irresponsável”. Neste sentido, nossa estupefação é constatar que, se a hipocrisia do hipócrita não se envergonha, ao menos, não se presta a corromper o justo! 

Neste sentido, nossa estupefação é constatar que, se a hipocrisia do hipócrita não se envergonha, ao menos, não se presta a corromper o justo!

Outro aspecto demonstrado nitidamente pelo gráfico é a diferença ética entre a população evangélica total e os chamados neopentecostais – ou pós-pentecostais, como melhor tem se enquadrado a designação atual deste grupo – a qual também se mostra exposta neste aspecto da sexualidade. Não obstante, a despeito desta particularidade, mesmo entre estes, se faz notar a diferença em relação à população geral. 


No gráfico 2a abaixo, verificamos que a maioria dos jovens afirma ter tido a sua primeira experiência sexual após a conversão. Contudo, há um viés na questão a ser levado em conta. A idade média dos respondentes e a idade mínima – 16 anos vis a vis o tempo médio de convertido, coloca uma boa parte dos convertidos em uma idade pré-puberdade. Estes evangélicos desde a infância, se decididos, anos depois, a experimentar o sexo, em eventual afastamento da igreja na adolescência, reforçam a estatística.



Por outro lado, se a idéia é quantificar a “força” da confissão e da encarnação dos valores do Evangelho na mudança de hábitos sexuais, o gráfico 2b indica que, mais de 1/3 dos jovens, vivendo num momento de plena explosão de seus hormônios, experimentaram o sexo após a conversão, mas, a partir de uma reconstrução da matriz de valores e conteúdos do ser, retornaram ao estado de abstinência. Isto é algo fantástico! 




Estes dados, contrastados com o dos evangélicos casados vistos na pesquisa BEPEC – “O Crente e o Sexo”, onde os mais velhos tenderam a conformar-se as práticas seculares mais facilmente, demonstra uma firmeza e uma consciência que nos deixa animados em relação ao futuro. Esta geração dá indícios de que o quadro, não só está em processo de mudança, quanto que as mudanças são promissoras e altamente positivas. 

Em outra perspectiva, quando estudamos os hábitos e práticas dos jovens evangélicos entre 16 e 24 anos no namoro, quantificamos que apenas 20,55% afirmam possuir vida sexual plena e ativa, indicando que, entre os que viveram a experiência, parcela considerável voltou à abstinência, ainda que muitos terminem por exercitar um nível de carícias intimas como “substitutivo” do ato sexual, como atesta o gráfico 7.


É provável que os conservadores, ou mesmo os mais radicais, afirmem que fazer sexo e praticar carícias íntimas é a mesma coisa, ou seja, é pecado do mesmo jeito. É bem verdade que esta afirmação encontra respaldo bíblico por mais parcimoniosos que desejemos ser, mas, olhando do ponto de vista das conseqüências para a vida e para o ser, as implicações mudam substancialmente.


E porque afirmamos isto? Porque é praticamente impossível que haja, por exemplo, gravidez indesejada ou transmissão de doenças sexuais, como a AIDS, em tais “procedimentos”. Ou seja, aqui tratamos não entre o que é bom e o que é ruim, ou entre o que é certo e o que é errado, mas, entre o que é mais danoso e produz piores desdobramentos diante das possibilidades encontradas.





Mas nem tudo na pesquisa “são flores”

Há um dado, dentre outros, que nos chamou a atenção por ser bastante significativo. Em nossa análise e perspectiva, ele demonstra não só um distúrbio comportamental na vivência da sexualidade humana, mas também a utilização de um tipo de “mecanismo alternativo”, ou regra de saída, talvez por fuga, ou por medo, talvez em função da “condenação da Igreja, que é a prática da pornografia, sobretudo utilizando como meio a rede mundial de computadores – Internet. 


Os números colhidos neste gráfico revelam o assustador número de 67% dos jovens entre 16 e 24 anos como “consumidores” de pornografia através da Internet. Por outro lado, constatamos que mídias tradicionais de veiculação de pornografia, como DVD’s e revistas, tiveram percentuais bem mais discretos quando comparados a pornografia virtual. A questão tem suas razões, conforme sugerimos a seguir.

Em primeiro lugar, a Internet tem “material” muito mais vasto do que estas outras mídias, e este, por sua vez, pode ser acessado de forma muito mais simples e fácil. Numa publicação, digamos, “tradicional”, tem-se sempre um “tema” sendo abordado, sexo anal, por exemplo. No caso da Internet, existem centenas de agrupamentos para tratar a pornografia, tais como sexo grupal, lesbianismo, swing, ménage a trois, dentre muitas outras qualificações, além de aberrações tais como sexo com animais, com crianças, sexo misturado com excrementos, com pessoas deformadas, etc. 


Em segundo lugar, a Internet é um meio de acesso a pornografia a um custo muito menor do que qualquer outra publicação do gênero. Assim, o “usuário” passa a ter disponível conteúdo ilimitado, diversificado, e a um preço baixo.

Outro fator importante é o anonimato. Quem se arrisca a comprar um DVD ou uma revista em loja especializada ou banca de revista corre sempre o risco de ser, de alguma forma, identificado. Na Internet o anonimato estimula a prática, uma vez que só especialistas seriam capazes de identificar que computador esteve acessando determinado conteúdo, mas, ainda assim, não seria possível determinar com segurança quem o fez.


A prática da pornografia, sobretudo a virtual, seja em que idade for, revela uma sexualidade adoecida, que se satisfaz com a fantasia, com o irreal, e não com a beleza e o prazer que há quando corpos de pessoas que se amam e se completam se encontram. A prática da pornografia virtual, além de ser algo viciante para o ser, pois cria um tipo de “dependência psicológica”, é egoísta, uma vez que, via de regra, é unilateral e feita as escondidas.

Se compararmos os dados colhidos na prática da pornografia virtual confrontados com dois outros tipos que, em décadas passadas, eram muito comuns – sexo com prostituas e freqüência a prostíbulos – seria plausível afirmar que houve uma substituição do sexo real pelo virtual, pois os números percebidos nestes dois tipos sugeridos são “marginais”, ou seja, extremamente pequenos em relação à população total.


A felicidade não é um corpo

Sexo para os cristãos sempre foi um problema, e isso desde o início da igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já carregava em suas “entranhas” as influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Daí para frente à questão só piorou...


No século IV, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos. Agostinho, que vinha de uma vida dissoluta, introduz um sentimento de culpa que esmaga toda e qualquer ação que gere prazer sexual. Nele o sexo torna-se feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Em sua famosa obra “Confissões”, chegou a afirmar: "... a felicidade não é um corpo e por isso não se vê com os olhos". É sobre este pensamento que a cultura cristã ocidental vai se desenvolver, ou seja, sobre a premissa de que sexo e pecado são coisas que andam juntas. Com o surgimento da psicanálise de Sigmund Freud, no século XIX, estas questões foram analisadas por um outro ângulo e, assim, essa idéia de sexo como coisa maligna foi praticamente abolida.

A pesquisa desvelou um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, o que existe na verdade, e aí entramos no terreno do mito, é que a sociedade imagina que a religião é um “cabresto” para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo. Essa ilusão continua sendo “vendida” nos púlpitos de muitas igrejas, como se a doutrina, por si só, fosse capaz de tornar-se instrumento de sacralização dos impulsos da “carne”, um meio de transformar o indivíduo comum num asceta medieval, de remetê-lo a ataraxia*  grega, a sublimação do sentir do ser.

*Ataraxia
(cs) [Do gr. ataraxía, ‘calma’, ‘tranqüilidade’.]
Substantivo feminino.

1.
Hist. Filos. Nos vocabulários céptico e estóico, estado em que a alma, pelo equilíbrio e moderação na escolha dos prazeres sensíveis e espirituais, atinge o ideal supremo da felicidade: a imperturbabilidade. [Cf. apatia (3), aponia, atambia e eutimia.]
2.
Tranqüilidade, serenidade.
3.
Apatia, indiferença:
“Se tinha [Fernando Pessoa] horas de imensa euforia, .... a maior parte do tempo passava-o prostrado, numa ataraxia búdica” (João Gaspar Simões, Vida e Obra de Fernando Pessoa, p. 650).

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

BASE MISSIONARIA | É correto se dedicar tanto ao ministério na igreja e negligenciar sua casa?


Muitos cristãos acabam confundindo o ato de realizar a obra de Deus com se dedicar de forma integral à sua congregação, ao ponto de preterir sua família. A igreja é muito importante na vida do servo, pois o Senhor a instituiu. Mas devemos lembrar que ela é composta por famílias. O templo é o local onde as pessoas vão adorar a Deus, ouvir mais de Sua Palavra, se envolver com os afazeres do ministério... Por isso, há quem pense que se toda a sua “casa” é convertida ao Senhor Jesus, basta que se reúnam na igreja. Um grande erro! Afinal, estarem juntos realizando obras eclesiásticas não significa que irão estar em comunhão uns com os outros. A igreja é lugar de koinonia, sim. Porém, é na família que esta unidade deve ser ensinada e praticada primeiramente. Como exigir que um familiar não cristão entenda esta ausência e ainda sinta o desejo de seguir as mesmas práticas?

O pastor e psicólogo Wander Gomes, da Primeira Igreja Batista do Recreio, no Rio de Janeiro, diz que esta instituição será sempre o primeiro campo de atuação de um indivíduo. Se ele se preocupa com a família, este cuidado vai se estender ao Reino de Deus e a todo trabalho que é desenvolvido. “Na minha ótica, a prioridade deve ser este campo familiar onde eu exerço primeiramente os meus dons, talentos e pastoreio. Depois vamos avançando para outras esferas de atuação no Reino de Deus”, afirma.

Alguns maridos acabam negligenciando suas esposas e vivem para os afazeres evangelísticos se baseando no texto bíblico que diz ser preciso deixar pai e mãe para servir a Deus (Lucas 14.26). Sobre isso, pastor Wander afirma que esta é uma interpretação errada das Escrituras. “Na época desta orientação, quando as pessoas aceitavam o evangelho de Jesus, elas eram expulsas de suas casas. Mas, nos dias atuais, e no Brasil, não temos este tipo de situação, na qual a pessoa é colocada para fora de sua residência por decidir aceitar a Jesus. Por isso, seria errado se envolver com a obra e abandonar a própria casa”, esclarece.

Andrea Lima, membro da igreja Batista no Rio de Janeiro, viu esta situação bem de perto. “Eu já era separada do meu marido e tinha minha criança ainda pequena, quando conheci a Jesus. Comecei a gostar muito de me envolver na obra de Deus, o que foi importante e me alicerçou na fé. Então, passei a ter a ilusão de que estar com meu filho dentro da igreja seria suficiente. Mas, ele precisa de sua mãe como mãe e não como a mãe atuante na igreja. Se ele vai comigo para a Escola Bíblica, vai ficar na escolinha dele e eu em outra sala assisto as minhas aulas”, conta ela que só foi perceber isso depois de um ano, quando notou seu filho um tanto irritado. “Vi que o tempo que estava com ele na igreja era mais para trabalhar do que dar a devida atenção. Por isso essa divisão entre ministério e família é muito importante”, afirma.

A Bíblia orienta que em primeiro lugar deve vir Deus, em segundo a família e em terceiro Sua obra. Já que um projeto primordial do Senhor é a instituição familiar. As Escrituras Sagradas dizem: “mas se alguém não cuida dos seus negou a fé é pior que o incrédulo” (I Timóteo 5.8). Veja a orientação que Deus passa sobre a conduta do bispo: "É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, (...) que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)" (I Timóteo 3:2,4 e 5). Então, fica claro que a conduta do homem de Deus deve ser irrepreensível em seu lar. Do que adianta, por exemplo, um pastor ganhar inúmeras famílias para Cristo, e perder a sua para as trevas? Seria isso do agrado do Deus Pai?

E é através da família que os princípios de vida cristã são ensinados de acordo com Palavra de Deus. Na Igreja é onde devem estar os verdadeiros homens e mulheres de Deus chamados para os mais diversos ministérios. Porém, é na família que eles recebem as primeiras orientações, ensinamentos e exemplos. Imagine um pastor, ou líder que cuida de suas “ovelhas” e esquece que em sua casa, os seus ainda não receberam o “alimento” devido. Ou uma serva de Deus que se dedica em tudo na igreja e com seu marido é relapsa, desatenta e sem sabedoria. Certamente, este não é o plano de Deus para seus filhos.

Gisele Alves

Fonte: basemissionaria.com.br

BLOG MANASSES BRITO | FOFOCA NA IGREJA

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Levítico 19:16

Não andaras como mexeriqueiro no meu do teu povo;não te poras contra o sangue do teu próximo.Eu sou o Senhor

Penso que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a "fofoca", é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!
Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: "Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema..." Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente
interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.

I). O que é fofoca?

Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os "grandes pecados" como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo... pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de "ouvi dizer"... escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!
Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um "pequeno pecado", como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: "...a

DTALENTO | Dica para estudar a Bíblia.


ESTUDANDO A BÍBLIA.

            No decorrer de nossa vida Cristã acabamos encarando o fato que ainda não termos lido toda a Bíblia, mas, de fato é importante ler toda a Bíblia? Eu respondo, sim! É muito importante objetivarmos querer ler toda a Bíblia, não que isso vá definir seu nível de conhecimento, no em tanto, será definitivo para uma intimidade com as escrituras sagradas.
            A Bíblia foi escrita sem divisões em capítulos e versículos. Foi somente em 1228 d.C. que o bispo Stephen Langton acrescentou a divisão de capítulos, visando tornar mais acessível à Bíblia aos leitores.
            De acordo com essas divisões elaboradas séculos depois da Bíblia ter sido escrita, há 1189 capítulos na Bíblia protestante, se você estudasse um capitulo por dia, conseguiria ler a Bíblia em pouco mais de 03(três) anos. Se resumisse dois capítulos por dia conseguiria concluir a leitura em cerca de 20(vinte) meses.
            Mas, neste pequeno estudo iremos partir de um método muito interessante, vamos considerá-lo um entre vários métodos que existem, mas, este é o mais apropriado para o inicio dos estudos da Bíblia.
·         O método por resumo de capítulo.
COMO COMEÇAR A ENTENDER OS CAPÍTULOS DOS LIVROS DA BÍBLIA
Definição
O método por resumo de capítulo implica em uma compreensão geral, através de cinco leituras seguidas do texto, no mínimo, além de perguntas sobre o seu conteúdo e um resumo das principais idéias da porção estudada.
·         Por que esse método é importante?
Esse método é importante porque torna possível uma compreensão inicial dos capítulos dos livros da Bíblia. É um método trivial para os iniciantes do estudo bíblico, porque os capítulos são geralmente bastante curtos, não

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SEPAL | Qual é o propósito do sucesso, prosperidade e posição?

"... são instrumentos para a avaliação do líder nos dias de hoje"
Se nos engajarmos em projetos ministeriais ou sociais sem “nos encontrarmos” primeiramente, estarmos em paz conosco, no final seremos um grande peso para nós mesmos, disse Jurgen Moltmann, pai das teologias da cruz e da esperança (Diaconal Church, The Power That Heals). As boas intenções serão distorcidas e nubladas pela nossa ansiedade, agressões, nervosismo, ambições, radicalismo, preconceitos e frio orgulho, o pior dos sete pecados capitais.
O sucesso, posição, prosperidade, produtividade são instrumentos para a avaliação do líder nos dias de hoje. Eles não são em si mesmos errados. Mas devemos lembrar que na vida cristão, eles não foram adquiridos, mas sim dados. Não recebemos pelo que somos, mas por misericórdia e dádiva de Deus. Todo o crédito pertence a Ele. Não fizemos nada de importante que o Senhor não tenha aberto a porta. Em sua sabedoria, Ele nos deu a oportunidade para servir seu reino. Ele é Soberano quanto às circunstâncias que vivemos. Ele é Senhor e Soberano quanto ao local onde estamos, Senhor e Soberano quanto aos dons e habilidades recebidos, Senhor e soberano quanto ao processo de ministério, Senhor e Soberano quanto aos contatos e relacionamentos que temos, Senhor e Soberano em tudo. Num momento, num piscar de olhos, Ele poderia retirar tudo que temos e somos! Verdadeiro sucesso não é medido pelo nosso endereço, pelo tamanho de nossa casa ou igreja, pelo tipo de carro ou computador, pelo prestígio na mídia evangélica. O lugar onde medimos sucesso é na eternidade. Devemos nos perguntar: “O que estamos fazendo aqui que realmente permanecerá e quais dos nossos investimentos atuais farão a diferença lá no céu”? Na Bíblia, esses valores têm a ver com o como vivemos nossa vida e se estamos vivendo de acordo com as expectativas de Deus, em fidelidade, santidade, compromisso e serviço.
Gostaria de dar um bom exemplo histórico. O Grande evangelista Dwight Moody levou Wilbur Chapman a Cristo. Chapman tornou-se um evangelista nacionalmente conhecido. Durante seu ministério em Chicago, um jogador de baseball do White Stockings naquele domingo estava de folga parado na frente de um bar na State Street em Chicago quando uma carroça da missão parou e começou a tocar hinos, convidando para o culto, as 14:30. Naquela tarde esse jogador, chamado Billy Sunday, se converteu. Dois anos depois Chapman convidou Billy Sunday para unir-se a sua equipe de evangelistas. Com a saída de Chapman, ele se tornou responsável pelas grandes cruzadas nos EUA. Numa delas um jovem chamado Mordecai Hamm se converteu, tornando-se evangelista, ministrando a grandes multidões. Numa noite, ele pregou e Billy Graham se converteu. Você conhece o resto da história...
Na verdade, o resto da história aconteceu antes do começo. Edward Kimball um professor de escola dominical em Boston se comprometeu a visitar os seus jovens alunos para verificar se todos tinham certeza da vida eterna. Um dos alunos trabalhava na sapataria do seu tio no centro de Boston. Ele apresentou o evangelho e o rapaz se converteu. Seu nome era Dwight Moody. Kimball não tinha a mínima idéia que seu testemunho iria desencadear tal efeito em termos da população celestial. Além disso, quem foi o pastor da igreja do Edward Kimball? Quem influenciou sua vida? Nunca saberemos os efeitos do nosso ministério: talvez tenha alguém na sua igreja, seu filho, seu auxiliar, um evangelista ou um membro que irá produzir grandes resultados a partir do testemunho, carinho, santidade e liderança que você demonstrar. Pequenas ações na vida podem trazer grandes resultados para o Reino.
Qual é o propósito do sucesso, prosperidade e posição? É glorificar o Altíssimo Deus Trino (não o nosso nome), dar todo crédito a Ele (não a nossa capacidade), aumentar sua reputação na terra (não a nossa celebridade), expandir seu Reino (não expandir nosso reinado). Isso é sanidade bíblica! Isso nos leva para longe do engano e das falsas noções do sucesso! O sucesso é medido pela minha vida perante Deus, meu crescimento a semelhança de Cristo, no caráter e não pelos aplausos.
Aqueles que querem preencher o vazio interior através do serviço ao próximo irão apenas espalhar sua infelicidade mais adiante. Pessoas que desejam fazer coisas pelos outros ou pelo mundo sem aprofundar seu auto-conhecimento, sua compreensão de si mesmos, sua liberdade pessoal, sua capacidade para amar, descobrirão cedo ou tarde que não tem nada a oferecer. Causamos mais efeito nos outros pelo que somos que através do que fazemos. Somente quando encontramos a nós mesmo, nosso centro de identidade, podemos nos doar com saúde, com graça, com bondade, com ternura e amor. Somente aqueles que encontraram o sentido da vida, podem agir com sentido. Somente aqueles que se tornaram livres da auto-busca, da preocupação com o eu e da ansiedade da vida, podem compartilhar o sofrimento e participar da dor, libertando outros.
Extraído de: Site da SEPAL (Servindo aos pastores e Lideres)
Nossa Opinião:
Maravilhoso artigo, estamos precisando de pontos de vistas como os descritos acima, precisamos de conteúdo realmente cristão que nos redirecione ao objetivo da noiva, que é servir, que é testemunhar, que é cuidar, parabéns a SEPAL e a todos que se propõem a manter um testemunho realmente cristão.
Augusto Venâncio - responsável pelo Blog Dízimo de seu Talento.